Uma semana após o lançamento da DLC mais aguardada de Assassin’s Creed, trazemos nossa análise. Assassin’s Creed: Valhalla – Dawn of Ragnarök é a terceira expansão do jogo, com foco na mitologia nórdica e nos Isus, seguindo a linha das DLCs anteriores.
Em Assassin’s Creed: Origins, a primeira DLC, Os Ocultos, abordou a guerra entre Assassinos e Templários. A segunda, A Maldição dos Faraós, explorou mitos egípcios e revelou mais sobre os Isus. Já em Odyssey, tivemos DLCs sobre a Ordem dos Templários e os Isus na mitologia grega.
Valhalla seguiu essa mesma linha: antes de Dawn of Ragnarök, tivemos A Ira dos Druidas, com Eivor na Irlanda, e O Cerco a Paris, que mostrou uma das batalhas mais famosas da história da França. Agora, Dawn of Ragnarök trouxe mais um capítulo de fantasia..
A mecânica de Dawn of Ragnarök introduz novos elementos, como uma aba de habilidades para Eivor, que pode se transformar em corvo ou outros animais, andar sobre lava sem sofrer danos e congelar inimigos. A abordagem mais fantástica pode não agradar fãs de furtividade, mas oferece diversão.
As excursões fluviais retornam, e a moeda de troca com NPCs é mais variada. A DLC também traz um novo modo de arena, acessado por Kara, permitindo que o jogador melhore seu nível e maestria em combate. Esses novos recursos oferecem uma experiência renovada.
Na narrativa, Dawn of Ragnarök decepciona um pouco. Eivor descobre que precisa resolver pendências com Odin e, ao dormir, chega a Svartálfar, onde seu filho foi sequestrado por Surt. A jornada leva Eivor a apoiar uma rebelião de anões contra a tirania de Muspelheim.
O Ragnarök acontece apenas no final da campanha, quando Eivor derrota Surt. Para quem gosta de fantasia, Dawn of Ragnarök oferece uma experiência que lembra God of War (2018), mas em uma escala menor. Vale a pena esperar uma promoção, já que o preço ainda está elevado.